segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mini garrafinhas de (quase) todo o mundo.

Criadas em 1988 as mini garrafinha da Coca-Cola retornam ao mercado para comemorar a Copa do Mundo, que este ano será no Brasil. Além das 20 garrafinhas, nesta edição, os fãs da marca também terão um mini engradado para organizar sua coleção.

Para colecionar é necessário juntar 4 pontos (estipulado pela tampa da garrafa ou o anel de lata, vide figura abaixo), mais o valor de R$ 3,80. Os pontos de troca são bares, lanchonetes, supermercados e padarias.



Mas há falta de ética nesta promoção:

1- O valor de R$ 3,80. Se a mini garrafinha fosse comercializada pela empresa como ela faz com os seus demais produtos, provavelmente, o valor de comercialização seria de R$ 3,80, ou um valor menor. Ou seja, não há vantagem para o colecionador que precisa possuir além do valor, as tampinhas da marca.
Sem falar que, no Rio de Janeiro, o custo de uma latinha de Cola-Cola para o consumidor é em média de R$ 3,50. Para conseguir apenas uma garrafinha o cliente precisa desembolsar a quantia de R$ 10,80. Agora, multiplica o valor pelo número de garrafinhas da coleção, que são 20. Muito cara esta coleção, não é?

2- Quando o cliente vai ao posto de troca, ele recebe uma embalagem fechada onde não dá para saber o tipo de garrafa que está em seu interior (foto abaixo). Se um cliente deseja ter apenas uma garrafa específica, ele não consegue. Não dá para adquirir apenas a garrafinha do Brasil, por exemplo. Além disso, a pessoa que deseja fechar toda a coleção, fatalmente terá garrafinhas repetidas. Isso não é legal. E o custo para possuir a coleção toda aumenta também.



Este tipo de promoção existe apenas para promover a marca no mercado e aumentar suas vendas. Isto não é errado, desde que exista vantagem para o lado do colecionador também. Já pensou o quanto a Coca-Cola fatura com este tipo de promoção? Mas enfim... Isto é assunto para um outro tópico.

Ligia Galvão





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