A pesquisa “Mudanças no mercado brasileiro 2009”, divulgada recentemente pela Nielsen (br.nielsen.com), aponta que o comportamento do brasileiro de classe média está mudando rapidamente, ou seja, o consumidor está diminuindo a frequência com que faz compras nos supermercados; e começou a trocar algumas das marcas que sempre compra, o que indica muitas oportunidades para o reposicionamento de produtos e marcas existentes, além de lançamentos e aproveitamento de novos nichos de mercado.
Outra pesquisa, da consultoria Accenture, mostrou que a adaptação de soluções de concorrentes ou de empresas de outros setores é uma tática cada vez mais utilizada pelas companhias para manterem seus diferenciais competitivos. As empresas descobriram que as boas idéias não precisam vir apenas de seus funcionários. Adotar práticas de outros setores pode ser um método mais barato e eficiente de acordo com o estudo. Como forma de melhorar sua própria operação, o supermercadista pode visitar outras lojas, da concorrência ou de outro setor do varejo.
A primeira questão a ser avaliada ao entrar na loja é a largura dos corredores. O espaço é adequado ao fluxo de pessoas e carrinhos? Caixas cheias e carrinhos com produtos para reposição atrapalham a passagem? A loja é organizada, bem sinalizada, atraente e inspiradora para uma experiência de compra diferenciada?
Como é o estado de conservação dos equipamentos? E veja também os detalhes: limpeza, etiquetas de gôndola que permitam a identificação inequívoca dos produtos e respectivos preços, e até pequenas coisas, como um suporte para fixar etiquetas, cores de bandejas, informações adicionais prestadas ao cliente da loja. Nos detalhes é que muitas vezes se encontram soluções para problemas que temos no dia-a-dia.
“Uma boa maneira de avaliar a exposição de uma loja é buscar um produto não tão comum e visível, como talvez um adoçante, e checar como está exposto, o número de marcas e de itens, se está junto de produtos diet ou não. Procure também categorias com muita variedade de itens, e faça-se passar por um cliente que busca informação sobre a diferença entre eles, verificando a habilidade e cordialidade da equipe com o atendimento”, diz Claudio Czapski, superintendente da Associação ECR Brasil (www.ecrbrasil.com.br).
Czapski explica que a facilidade para pegar um produto na gôndola também é muito importante. “Como estão expostos vidros, embalagens pesadas, o que está no alto e o que está perto do chão? Uma situação desagradável é tentar retirar um pote de vidro de conserva e ficar com medo de derrubar a pilha inteira.” Outra dica é procurar por itens com validade mais curta e checar quanto tempo ainda resta e se qual a técnica de exposição do mesmo item com diferentes datas de validade na prateleira.
Uma questão essencial para o sucesso do negócio é a escolha do sortimento adequado ao formato da loja e perfil de sua clientela. Analise quantas marcas estão expostas, variedade de sabores e tamanho de embalagens. O mix contempla lançamentos? O sortimento da loja é muito restrito ou muito amplo para o consumidor que atende?
“A ruptura é um grave problema para o varejo em todo mundo, pois gera muitas perdas. Assim, é fundamental avaliar quais itens estão em falta e como o comerciante lida com a questão”, recomenda Czapski. “Busque informações, pergunte, o importante é que toda visita pode trazer idéias inovadoras para sua própria loja.”
Fonte: www.administradores.com.br
Um comentário:
oi ligia. gostei muito do blog.
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