O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou neste sábado (28) que o Exército tomasse o controle temporário de todas as empresas processadoras de arroz do país. Citando preços abusivos, Chávez determinou que os soldados tomassem conta das fábricas, incluindo a norte-americana Cargill.
"Eu ordenei a imediata intervenção em todos esses setores da agroindústria, intervenção do governo revolucionário", afirmou o presidente venezuelano durante um discurso que comemorou os 20 anos da insurgência contra a inflação descontrolada na Venezuela.
Preços controlados
Hugo Chávez acusa as empresas de se recusarem a produzir nos preços determinados pelo governo. Depois de ganhar o referendo que lhe permite a reeleição perpétua, ele disse que faria a expropriação dos bens de todas as empresas que interferissem no suprimento do grão.
Com a expropriação, os bens e a operação dessas companhias passariam para a responsabilidade do governo. "Eu não tenho nenhum problema em expropriar (essas empresas)", disse. "E eu vou pagar em papel. Não pensem que vou pagar em dinheiro vivo."
O presidente não esclareceu quanto tempo a intervenção vai durar e o que mudará nas companhias durante este período. Há um ano, ele deu o maior grupo alimentício da Venezuela - Empresas Polar - como exemplo de negócio a sofrer intervenção do governo.
(Com informações da Reuters e da AFP)
"Eu ordenei a imediata intervenção em todos esses setores da agroindústria, intervenção do governo revolucionário", afirmou o presidente venezuelano durante um discurso que comemorou os 20 anos da insurgência contra a inflação descontrolada na Venezuela.
Preços controlados
Hugo Chávez acusa as empresas de se recusarem a produzir nos preços determinados pelo governo. Depois de ganhar o referendo que lhe permite a reeleição perpétua, ele disse que faria a expropriação dos bens de todas as empresas que interferissem no suprimento do grão.
Com a expropriação, os bens e a operação dessas companhias passariam para a responsabilidade do governo. "Eu não tenho nenhum problema em expropriar (essas empresas)", disse. "E eu vou pagar em papel. Não pensem que vou pagar em dinheiro vivo."
O presidente não esclareceu quanto tempo a intervenção vai durar e o que mudará nas companhias durante este período. Há um ano, ele deu o maior grupo alimentício da Venezuela - Empresas Polar - como exemplo de negócio a sofrer intervenção do governo.
(Com informações da Reuters e da AFP)
FONTE: G1
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